Sexual practices and health care of women who have sex with women: 2013-2014

Epidemiol Serv Saude. 2018 Nov 8;27(4):e2017499. doi: 10.5123/S1679-49742018000400005.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: to describe sexual practices and health care of women who have sex with women (WSW).

Methods: this was a cross-sectional study with data obtained by means of an electronic questionnaire answered by WSW from the five regions of the country (2013-2014).

Results: among 582 WSW, oral sex (95.2%) and digital penetration of the vagina (97.3%) were predominant, with rare use of barrier methods (6.7% and 5.8%, respectively); in the last five years, women who had sex exclusively with women, compared to those who had sex with women and men, were less likely to use barrier methods with women (28.3% versus 41.1%; p=0.041), less likely to have an annual check-up with a gynecologist (38.9% vs. 70.8%; p=0.033), less likely to receive guidance about sexually transmitted infections (STI) (44.0% vs. 59.1%; p=0.034) and about sexual doubts (50.0% vs. 63.0%; p=0.044).

Conclusion: infrequent use of barrier methods may be a vulnerability factor for STI; it highlights the importance of guidelines for adequate health care for WSW.

Objetivo: descrever práticas sexuais e cuidados em saúde de mulheres que fazem sexo com mulheres (MSM).

Métodos: estudo transversal, com dados obtidos por questionário eletrônico, de MSM das cinco macrorregiões do país (2013-2014).

Resultados: entre 582 MSM, predominaram o sexo oral (95,2%) e a penetração vaginal digital (97,3%), com raro uso de método de barreira (6,7% e 5,8%, respectivamente); nos últimos cinco anos, mulheres que fizeram sexo exclusivo com mulher, comparadas àquelas que fizeram sexo com mulher e homem, foram menos propensas a usar método de barreira na prática com mulher (28,3% versus 41,1%; p=0,041), realizar consulta anual com ginecologista (38,9% vs 70,8%; p=0,033) e receber orientações sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) (44,0% vs 59,1%; p=0,034) e sobre dúvidas sexuais (50,0% vs 63,0%; p=0,044).

Conclusão: uso infrequente de métodos de barreira pode ser fator de vulnerabilidade para ISTs; destaca-se a importância da adoção de diretrizes para assistência adequada às MSM.

Objetivo: describir prácticas sexuales y cuidados en salud de mujeres que tienen sexo con mujeres (MSM).

Métodos: estudio transversal con datos obtenidos por cuestionario electrónico, de MSM de las cinco grandes regiones del país (2013-2014).

Resultados: entre 582 MSM, predominaron el sexo oral (95,2%) y la penetración vaginal digital (97,3%), con poco uso de método de barrera (6,7% y 5,8%, respectivamente); en los últimos cinco años, mujeres que tuvieron sexo exclusivo con mujer, comparadas a las que tuvieron sexo con mujer y hombre, fueron menos propensas a usar método de barrera con mujer (28,3% versus 41,1%; p=0,041), a realizar consulta anual con ginecólogo (38,9% vs 70,8%; p=0,033) y a recibir orientaciones sobre infecciones de transmisión sexual (ITS) (44,0% vs 59,1%; p=0,034) y sobre dudas sexuales (50,0% vs 63,0%; p=0,044).

Conclusión: el uso infrecuente de métodos de barrera puede ser factor de vulnerabilidad para ITS; se destaca la importancia de la adopción de directrices para asistencia adecuada de MSM.

Publication types

  • Research Support, Non-U.S. Gov't

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Bisexuality / statistics & numerical data
  • Brazil
  • Cross-Sectional Studies
  • Delivery of Health Care / statistics & numerical data*
  • Female
  • Health Knowledge, Attitudes, Practice*
  • Homosexuality, Female / statistics & numerical data
  • Humans
  • Middle Aged
  • Pilot Projects
  • Sexual Behavior / statistics & numerical data*
  • Sexual and Gender Minorities / statistics & numerical data*
  • Sexually Transmitted Diseases / prevention & control
  • Surveys and Questionnaires
  • Young Adult